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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Análise: Professor Layton and the Last Specter

Análise: Professor Layton and the Last Specter


CONSIDERAÇÕES

"The Last Specter" consegue a façanha de superar os três títulos que o sucedem e fecha de maneira gloriosa a geração de jogos originais do Nintendo DS. O cardápio inclui uma imensa quantidade de enigmas (alguns repetidos, é verdade), um enredo absolutamente brilhante com personagens carismáticos, lindo visual e ainda, como bônus, um RPG à moda antiga que por si só poderia ser um cartucho à parte.

INTRODUÇÃO

Mais um ano, mais um episódio da série "Professor Layton". Desta vez, a história acontece antes da trilogia original: "The Last Specter" mostra como o bom professor e o aprendiz Luke se conheceram, sendo assim uma aventura empolgante tanto para veteranos quanto novatos na franquia.

A fórmula continua a mesma: um conto fantástico pontuado por dezenas de quebra-cabeças e alguns minigames. Como bônus, "Last Specter" ainda traz o RPG London Life, que apresenta visual retrô, estilo 8-bits, e dezenas de tarefas mundanas para realizar, ao melhor estilo "Animal Crossing".

PONTOS POSITIVOS

  • História inteligente
  • Não é de hoje que a franquia "Professor Layton" chama atenção por suas histórias brilhatens. "Last Specter" volta no tempo para contar Layton e o aprendiz Luke se conheceram, utilizando como cenário uma cidade assolada por um estranho fantasma que destroi casas.

    A trama serve para apresentar novos personagens à mitologia da série e mantém o charme de antes, com figuras pra lá de engraçadas e reviravoltas eletrizantes.
  • Variedade de puzzles
  • Após outros três episódios, cada um com mais de uma centena de desafios, é de se esperar que a série perca fôlego neste quesito - mas felizmente não é o que acontece.

    Não vou negar: muitos quebra-cabeças se repetem e veteranos vão sacar a maneira de solucioná-los sem grandes problemas. Ainda assim, isso não quer dizer que seja uma tarefa tediosa. É como eventualmente pegar um enigma de palavras-cruzadas para resolver: a diversão não está na solução em si, mas na maneira em como se chega a ela e o simples ato de resolver.

    Ainda assim, a competente produtora Level-5 não dormiu no ponto e tratou de incluir alguns tipos de desafios totalmente inéditos.
  • Muitos extras
  • Outra tradição que continua em "Last Specter": grande quantidade de material extra. Sejam puzzles adicionais, minigames ou simplesmente pequenos contos que explicam melhor o passado de alguém, quase tudo que o jogador faz neste "Professor Layton" contribui para resolver algum mistério ou liberar material adicional.
  • RPG de brinde
  • O grande diferencial deste cartucho em relação a seus irmãos mais velhos é este ingênuo RPG. London Life pega emprestada a fórmula de "Animal Crossing", mas com visual 8-bits: você encarna um morador que acabou de chegar em Londres e precisa se instalar na cidade. Isso inclui comprar móveis, roupas, decorar a casa, arrumar um trabalho, conhecer os vizinhos e afins. Grande parte do elenco da série "Professor Layton" aparece aqui para interagir e há conteúdo de sobra para se divertir por dezenas de horas - caso você curta o estilo do jogo, claro, caso contrário pode acabar achando bem monótono.

PONTOS NEGATIVOS

  • Repetitivo
  • Quem já jogou antes algum "Professor Layton" conhece bem a série: avance um pouquinho na história, encare um puzzle, avance mais um pouco, encare outro punhado, e assim por diante até o final. Para aqueles que preferem um pouco mais de ação ou para jogatinas longas o esquema pode cansar.
  • Ritmo lento
  • Como manda a tradição da franquia, "Last Specter" progride de forma lenta e gradual. A trama demora a engrenar e reviravoltas marcantes só aparecem mais ao final, depois de algumas dezenas de puzzles solucionados. Para quem não curte aguentar tanto mistério e rodeios, o ritmo lento pode incomodar bastante.

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