Prévia: King of Fighters XII
Com isso, a franquia ganhou novos gráficos, com personagens e cenários redesenhados em alta definição, o que acabou reduzindo a quantidade de lutadores disponíveis na versão arcade - apenas 20, a menor quantidade na história da saga. Com mais tempo para desenvolvimento para as conversões dos consoles,no entanto, este número foi ampliado para 26, mas o jogo continua sem um enredo definido, a exemplo de "The King of Fighters 98" e "The King of Fighters 2002".
A seleção de personagens parece bem clássica, remetendo a tempos mais remotos da franquia. Entre eles estão figuras bem queridas como Terry e Andy Bogard, Joe Higashi, Raiden, Ryo Sakazaki, Ralf Jones, Clark Still, Leona Heidern, Kim Kaphwan, Chin Gentsai, Athena Samiya, Goro Daimon, Benimaru Nikaido, Kyo Kusanagi, She Woo, Duo Lon, Ash Crimson, Mature, Elisabeth Branctorche, além de Kyo Kusanagi e Iori Yagami. Não há times fixos e o jogador deve selecionar três lutadores para partidas de até cinco rounds.
O jogo adiciona uma mecânica de combate muito interessante chamada de Critical Counter. O esquema é acionado assim que o jogador rebate um ataque com um golpe forte próximo ao oponente; uma pequena janela de tempo é aberta em que se torna possível contra-atacar com múltiplos golpes de dano crítico. Assim que o tempo acaba, ainda é possível finalizar com o um golpe especial.
Outro sistema novo capaz de mudar o rumo das batalhas um Clash System. Ele é acionado quando os lutadores se atingem ao mesmo tempo com golpes de força proporcionais. Naquele momento, ambos são atirados em direções opostas e devem recuperar suas posições rapidamente para voltar ao combate.
Além dos personagens extras, as versões domésticas de "The King of Fighters XII" ganharam modos exclusivos, dublagens em inglês e modos online. Controles temáticos em formato arcade também foram desenvolvidos para acompanhar o lançamento.
Análise: King of Fighters XII
Comemore os 15 anos da série
Uma das mais cultuadas séries de luta 2D da história volta aos consoles em novo começo, depois de anos de aperfeiçoamentos, grandes sagas e muitos serviços prestados a fãs devotados. "The King of Fighters XII" chega ao Playstation 3 e ao Xbox 360 seguindo os passos da mudança de plataforma da franquia no fliperama, depois que a SNK Playmore resolveu abandonar seu sistema Atomiswave pela mais poderosa placa Type X2 da Taito.
A promessa era a de grandes reformulações, com personagens redesenhados para a alta definição numa espécie de renascimento da franquia. Pena que o que se vê é um trabalho corrido, que não entrega o que prometeu e só não se mostra um desastre completo pois ainda se apóia na mecânica genial da grife e seus carismáticos heróis e vilões.
Tradicional
O esquema de "The King of Fighters XII" é bastante tradicional. Você escolhe um time com três lutadores que não podem ser trocados durante as lutas. Antes de cada combate, é preciso selecionar a ordem de cada um e, à medida em que forem tombando em combate, o próximo entra no ringue, até o último sobreviver.
O 'Rei dos Lutadore' evoluiu
Os controles contam com quatro botões de ataques frontais. Combinações entre eles acionam desde agarrões a manobras evasivas e, como não poderia faltar, há ainda golpes especiais com a ajuda de movimentos direcionais. Entre as novidades está um sistema chamado Critical Counter, que exibe uma barrinha verde próxima à de energia dos personagens. Quando cheia, basta contra-atacar com um golpe forte para acionar este modo especial, que permite emendar vários combos e especiais de maneira bem mais rápida e fácil por um tempo limitado.
O jogo parece ser bem mais acessível a novatos do que os capítulos anteriores, mesmo em suas opções normais de fábrica. Ainda assim, há uma opção para simplificar os comandos. É uma idéia bacana que pode atrair aqueles jogadores que sempre tiveram vontade de curtir a série, mas se sentiam intimidados pela grande quantidade de golpes a serem memorizados. Já os veteranos devem aumentar a dificuldade nas opções para sentir o desafio.
Elenco reduzido
Se a mecânica consegue segurar o jogador com seu charme inconfundível, a apresentação do jogo quase coloca tudo a perder. São poucos cenários, poucas falas, poucos lutadores, poucos modos.
O elenco traz uma seleção de rostos clássicos como Robert Garcia, Terry Borgart, Raiden, Kyo Kusanagi, Athena Asamiya, Kim Kaphwan e Joe Higashi, mas Mai Shiranui, por exemplo, não está presente.
A poderosa Leona Heidern
Todos eles aparecem bem grandões na tela, com animações bastante decentes, leves e naturais, mas com gráficos 2D tão estourados que nem parece que foram redesenhados. A diferença ficou mais no design de alguns personagens, que ficaram com visuais bastante modificados e podem dividir as opiniões dos fãs.
Para piorar, há uma total ausência de modos extras. Como o jogo não tem história, você fica limitado ao modo arcade ou ao versus local, pois o multiplayer online, pelo menos até o momento do fechamento desta análise, não funciona. Mesmo com atualizações, o lag tornou os combates impraticáveis. Felizmente é algo que pode (e deve) ser consertado eventualmente pela produtora.
Comemore os 15 anos da série |
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O 'Rei dos Lutadore' evoluiu |
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A poderosa Leona Heidern |
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Comemore os 15 anos da série |
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Uma das mais cultuadas séries de luta 2D da história volta aos consoles em novo começo, depois de anos de aperfeiçoamentos, grandes sagas e muitos serviços prestados a fãs devotados. "The King of Fighters XII" chega ao Playstation 3 e ao Xbox 360 seguindo os passos da mudança de plataforma da franquia no fliperama, depois que a SNK Playmore resolveu abandonar seu sistema Atomiswave pela mais poderosa placa Type X2 da Taito.
A promessa era a de grandes reformulações, com personagens redesenhados para a alta definição numa espécie de renascimento da franquia. Pena que o que se vê é um trabalho corrido, que não entrega o que prometeu e só não se mostra um desastre completo pois ainda se apóia na mecânica genial da grife e seus carismáticos heróis e vilões.
Tradicional
O esquema de "The King of Fighters XII" é bastante tradicional. Você escolhe um time com três lutadores que não podem ser trocados durante as lutas. Antes de cada combate, é preciso selecionar a ordem de cada um e, à medida em que forem tombando em combate, o próximo entra no ringue, até o último sobreviver.
A promessa era a de grandes reformulações, com personagens redesenhados para a alta definição numa espécie de renascimento da franquia. Pena que o que se vê é um trabalho corrido, que não entrega o que prometeu e só não se mostra um desastre completo pois ainda se apóia na mecânica genial da grife e seus carismáticos heróis e vilões.
Tradicional
O esquema de "The King of Fighters XII" é bastante tradicional. Você escolhe um time com três lutadores que não podem ser trocados durante as lutas. Antes de cada combate, é preciso selecionar a ordem de cada um e, à medida em que forem tombando em combate, o próximo entra no ringue, até o último sobreviver.
O 'Rei dos Lutadore' evoluiu |
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Os controles contam com quatro botões de ataques frontais. Combinações entre eles acionam desde agarrões a manobras evasivas e, como não poderia faltar, há ainda golpes especiais com a ajuda de movimentos direcionais. Entre as novidades está um sistema chamado Critical Counter, que exibe uma barrinha verde próxima à de energia dos personagens. Quando cheia, basta contra-atacar com um golpe forte para acionar este modo especial, que permite emendar vários combos e especiais de maneira bem mais rápida e fácil por um tempo limitado.
O jogo parece ser bem mais acessível a novatos do que os capítulos anteriores, mesmo em suas opções normais de fábrica. Ainda assim, há uma opção para simplificar os comandos. É uma idéia bacana que pode atrair aqueles jogadores que sempre tiveram vontade de curtir a série, mas se sentiam intimidados pela grande quantidade de golpes a serem memorizados. Já os veteranos devem aumentar a dificuldade nas opções para sentir o desafio.
Elenco reduzido
Se a mecânica consegue segurar o jogador com seu charme inconfundível, a apresentação do jogo quase coloca tudo a perder. São poucos cenários, poucas falas, poucos lutadores, poucos modos.
O elenco traz uma seleção de rostos clássicos como Robert Garcia, Terry Borgart, Raiden, Kyo Kusanagi, Athena Asamiya, Kim Kaphwan e Joe Higashi, mas Mai Shiranui, por exemplo, não está presente.
O jogo parece ser bem mais acessível a novatos do que os capítulos anteriores, mesmo em suas opções normais de fábrica. Ainda assim, há uma opção para simplificar os comandos. É uma idéia bacana que pode atrair aqueles jogadores que sempre tiveram vontade de curtir a série, mas se sentiam intimidados pela grande quantidade de golpes a serem memorizados. Já os veteranos devem aumentar a dificuldade nas opções para sentir o desafio.
Elenco reduzido
Se a mecânica consegue segurar o jogador com seu charme inconfundível, a apresentação do jogo quase coloca tudo a perder. São poucos cenários, poucas falas, poucos lutadores, poucos modos.
O elenco traz uma seleção de rostos clássicos como Robert Garcia, Terry Borgart, Raiden, Kyo Kusanagi, Athena Asamiya, Kim Kaphwan e Joe Higashi, mas Mai Shiranui, por exemplo, não está presente.
A poderosa Leona Heidern |
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Todos eles aparecem bem grandões na tela, com animações bastante decentes, leves e naturais, mas com gráficos 2D tão estourados que nem parece que foram redesenhados. A diferença ficou mais no design de alguns personagens, que ficaram com visuais bastante modificados e podem dividir as opiniões dos fãs.
Para piorar, há uma total ausência de modos extras. Como o jogo não tem história, você fica limitado ao modo arcade ou ao versus local, pois o multiplayer online, pelo menos até o momento do fechamento desta análise, não funciona. Mesmo com atualizações, o lag tornou os combates impraticáveis. Felizmente é algo que pode (e deve) ser consertado eventualmente pela produtora.
Para piorar, há uma total ausência de modos extras. Como o jogo não tem história, você fica limitado ao modo arcade ou ao versus local, pois o multiplayer online, pelo menos até o momento do fechamento desta análise, não funciona. Mesmo com atualizações, o lag tornou os combates impraticáveis. Felizmente é algo que pode (e deve) ser consertado eventualmente pela produtora.
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