Análise: Tac Ops: Assault On Terror
A primeira impressão de qualquer pessoa que tenha jogado Counter-Strike será a mesma: TacOps é uma cópia descarada. Toda a estrutura do jogo foi reproduzida literalmente, da compra das armas no começo do round até os objetivos. A grande diferença é que a engine é bem mais robusta, garantindo gráficos melhores... mas com o preço de exigir uma máquina melhor (Counter-Strike roda sem placa 3D).
Para quem não acompanhou a febre, esse estilo de jogo separa dois times: um de terroristas e uma força especial. Cada um tem como objetivo matar os oponentes ou impedir o outro de realizar sua tarefa, seja ela armar uma bomba, escoltar um refém ou simplesmente obliterar a oposição. TacOps oferece algumas variações, mas a única diferença é teórica, já que sabotar usa praticamente o mesmo processo que armar uma bomba.
O resultado final é triste. O jogo certamente foi abraçado pela comunidade online com alguma devoção, como jogadores podem perceber pelos novos mapas, armas e módulos disponíveis para download na Internet. Mas no fundo, TacOps nunca chega no mesmo nirvana que Counter-Strike... é difícil definir qual é o elemento que falta, mas alguma coisa não está lá. Mas um dos principais problemas está no design das fases, que transforma a maioria dos jogadores em alvos exageradamente fáceis - e como poucos tiros matam você permanentemente (até a próxima rodada), a esmagadora maioria das missões acaba sem a realização dos objetivos.
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