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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Análise: Operation Flashpoint: Red River=Prévia: Operation Flashpoint: Red River

Análise: Operation Flashpoint: Red River

CONSIDERAÇÕES

Comparado com "Dragon Rising", último game da série "Operation Flashpoint", "Red River" mostra um bom avanço, por deixar de lado as mecânicas ao estilo "Band of Brothers" do game anterior e se concentrar no combate tático. Infelizmente, a Inteligência Artificial não é das melhores e para ser bem apreciado, o game deve ser jogado com companheiros humanos, via multiplayer online. Mesmo com falhas, "Red River" oferece batalhas realistas para quem procura algo diferente dos tiroteios de "Call of Duty" e seus incontáveis clones.

INTRODUÇÃO

Assim como outros jogos da série "Operation Flashpoint", "Red River" é um jogo de tiro que se diferencia da concorrência pelo realismo de suas batalhas, onde bastam um ou dois tiros para matar seu personagem. O enredo coloca os jogadores no futuro próximo, na fronteira entre o Tajiquistão e a China, em um conflito fictício mas assustadoramente plausível, em que os guerrilheiros da Al Quaeda tentam forçar um conflito entre os Estados Unidos e a China.

PONTOS POSITIVOS

  • Campanha cooperativa
  • O jogador faz parte do Fireteam Bravo, e os combates de "Red River" exigem coordenação, posicionamento tático e trabalho em equipe para alcançar a vitória. Você pode chamar mais 3 amigos para jogar e isso torna a operação como um todo muito mais divertida e recompensadora. Flanquear unidades e vasculhar vilas atrás de forças rebeldes são tarefas gratificantes quando realizadas com a ajuda de companheiros humanos.
  • Guerra realista
  • "Red River" segue a cartilha da série "Operation Flashpoint" e, jogado na configuração normal ou mais difícil, é impiedoso: correr para cima dos inimigos como em um "Call of Duty" é pedir para tomar um tiro e cair morto. As armas funcionam de forma realista e é preciso ficar atento ao ambiente, procurar por atiradores escondidos e atravessar o mapa aos poucos. A simulação militar não é tão intensa quanto em "ArmA 2" ou no primeiro "Operation Flashpoint", mas ainda consegue separar "Red River" dos outros games de tiro atuais.
  • Combate tático e desafiador
  • Para sobreviver em um campo de batalha onde bastam um ou dois tiros para derrubar seu soldado, é preciso dominar posições estratégicas, flanquear alvos e trabalhar em equipe. Boa pontaria é tão importante quanto se mover de forma inteligente pelo mapa e principalmente, utilizar os recursos de sua equipe para vencer a luta, tarefa que é bem melhor executada ao jogar com aliados humanos e não os recrutas controlados pela máquina.

PONTOS NEGATIVOS

  • Inteligência artificial fraca
  • Jogar "Operation Flashpoint: Red River" sozinho não é uma tarefa fácil. Sua tropa, o Fireteam Bravo, é formada por soldados pouco competentes, que não conseguem seguir ordens direito e nem tomar uma iniciativa a menos que o inimigo esteja bem na frente deles. O sistema de comando não facilita a tarefa, principalmente na hora de indicar posições que devem ser ocupadas. E o pior, não dá para deixar os companheiros para trás e resolver tudo como um lobo solitário - o jogo exige que você atue em grupo para vencer, mesmo que seu grupo não seja dos melhores.
  • Falta ritmo ao jogo
  • Entre uma missão e outra, "Red River" leva você por longas viagens pelo deserto do Tajiquistão, com um sargento reclamando sem parar no seu ouvido e a tensão crescente enquanto espera pelo ataque de guerrilheiros da Al Quaeda ou soldados chineses. A intenção é recriar o estresse das batalhas no Afeganistão nos dias de hoje, mas infelizmente, acaba por tornar os intervalos entre a ação demorados e tediosos, quebrando o ritmo do jogo.
  • Excesso de palavrões
  • Não é uma coisa que vai incomodar todos os jogadores - as viagens pelas estradas do Tajiquistão se encarregam disso - mas seu guia no game, o sargento Knox, se esforça para ser desagradável. O personagem xinga constantemente, distribuindo impropérios em toda e qualquer oportunidade. Um sargento com a boca suja é um clichê em um jogo de guerra, mas usar esse artifício sem parar tira todo o efeito dramático do personagem e deixa apenas uma voz irritante gritando com você e seus colegas.
           

    Prévia: Operation Flashpoint: Red River

    "Red River" é o mais recente título da franquia de jogo de tiro em primeira pessoa "Operation Flashpoint", da Codemasters. Assim como nos jogos anteriores, o objetivo da produtora é transmitir a realidade dos campos de batalha, onde tão importante quanto a pontaria é o planejamento e a comunicação com os outros soldados.

    A nova operação acontece no Tajiquistão, região montanhosa entre o Afeganistão e a China. A trama coloca de um lado o Exército de Libertação Popular chinês, do outro guerrilheiros insurgentes e no meio desse barril de pólvora, as tropas dos Estados Unidos, enviadas para restaurar a paz.

    Tanto a campanha para um jogador quanto a modalidade cooperativa para até quatro jogadores online é dividida em três atos. Além de ação intensa, "Red River" possui elementos de estratégia, com operações que envolvem uma série de comandos e ordens para o pelotão. Nessas horas, cabe ao jogador determinar o posicionamento das unidades e quando se deve abrir fogo.

    É possível escolher entre quatro classes: Scout, que elimina alvos à distância; Grenadier, uma boa opção para ataques pesados e corpo-a-corpo; Rifleman, que carrega todo o tipo de ferramentas e armas e por fim, Automatic Rifleman, preparado para fornecer suporte às outras classes, graças ao seu armamento pesado. O jogador pode personalizar seu soldado, escolhendo entre novas armas e equipamentos liberados conforme progride no jogo.

    A Codemasters adicionou ferramentas para deixar o game mais acessível para jogadores novatos e casuais, como um sistema de mira multifacetado e checkpoints. Para os veteranos em busca de dificuldade, essas opções podem ser desativadas a qualquer momento. A distribuição de ordens para os soldados tem uma interface prática e fluída.

    Em "Red River", levar um tiro tem consequências piores do que na maior parte dos jogos de guerra. Dependendo do local do ferimento, o soldado pode ter seu desempenho afetado e até morrer imediatamente. Há kits médicos infinitos, mas que só podem ser utilizados fora de combate.

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