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domingo, 3 de maio de 2015

Análise: Evolve

Análise: Evolve


CONSIDERAÇÕES

Em “Evolve”, a Turtle Rock Studios expandiu e inovou as ideias apresentadas em “Left 4 Dead”, criando uma experiência multiplayer rica que recompensa prática, estratégia e - dependendo do lado em que está - trabalho em grupo.

No papel do monstro ou de um dos caçadores que o persegue, o jogador deve aprender as diferentes habilidades e mecânicas de cada classe ou tipo de criatura para não ser aniquilado pelo inimigo, o que requer um nível maior de paciência e dedicação.

As diferentes classes e tipos de monstro devem agradar vários tipos diferentes de jogadores, mas a experiência multiplayer pode ser afetada significativamente por pessoas que não tem costume com este tipo de game e não entendem quais as diferenças de papel entre eles.

Ainda assim, com um bom grupo de companheiros ou adversários, “Evolve” pode ser fonte de algumas das batalhas mais intensas e excitantes de 2015, seja ao emboscar e derrubar uma criatura gigante ou dar o troco em seus caçadores com um bote surpresa.

A experiência online durante o período da análise não mostrou grandes problemas, mas é importante levar em conta que era um ambiente controlado, com poucos jogadores acessando os servidores simultaneamente. Pelos problemas que vários jogos sofreram no último ano, e por "Evolve" ser tão dependente do multiplayer, ainda vale a pena esperar um pouco para ver se tudo está certo com este componente durante a fase de lançamento.
  • Evolve
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INTRODUÇÃO

Desenvolvido pelo mesmo estúdio responsável pela série “Left 4 Dead”, “Evolve” mostra um grupo de mercenários que é contratado para ajudar com a evacuação da colônia localizada no planeta Shear, que tem sofrido com ataques de misteriosas criaturas capazes de evoluir e se tornar mais poderosas rapidamente ao comer criaturas selvagens.

O jogo divide até cinco jogadores em duas equipes: quatro controlam os humanos, que devem ajudar com o resgate matando monstros, destruindo os ovos destes seres ou resgatando colonos. Já o quinto controla o monstro, que deve achar formas de sobreviver à caça dos perseguidores para conseguir chegar ao último estágio de evolução, sendo capaz de lutar de igual para igual contra os quatro inimigos.

Com a vida humana em Shear na balança, estes dois grupos devem se enfrentar pelas florestas do planeta, até que apenas um deles saia como vencedor.

PONTOS POSITIVOS

  • Multiplayer assimétrico
  • O principal chamativo de “Evolve” é seu sistema de partidas multiplayer assimétrico, com uma das facções do jogo tendo uma vantagem numérica em relação a outra, e cada personagem apresentando uma função própria e habilidades especiais.

    Isso poderia criar uma séria desvantagem contra quem controla o monstro, mas a Turtle Rock conseguiu, em sua maior parte, balancear o sistema significativamente, dano oportunidade a cada um dos lados tomar vantagem do conflito, desde que saibam o que estão fazendo. Uma equipe de caçadores pouco entrosada, por exemplo, não dura muito após um ataque da criatura - especialmente sem um médico bem preparado e protegido..

    No modo Caçada, por exemplo, o monstro deve, no início, tentar evitar sempre que possível combate contra os humanos. Mas ao conseguir mover-se furtivamente e evoluir o suficiente, os caçadores podem sofrer um bocado para derrubá-lo sem serem completamente destruídos antes.

    Já outros modos, como Ninho e Defesa, colocam os humanos em desvantagem, tendo de destruir ovos de monstros (sendo que o quinto jogador pode chocar um deles para criar um aliado) e lutar contra uma horda agressiva dos bichos, respectivamente.

  • Personagens únicos e variados
  • O elenco de “Evolve” é rico e capaz de se adaptar às necessidades de diversos tipos de jogadores, desde os extremamente agressivos até quem prefere defender e apoiar o resto da equipe.

    No total, há doze caçadores - incluindo, a princípío, mais quatro por DLC - divididos entre Assalto, Armadilheiro, Médico e Suporte. As classes tem uma habilidade especial e um papel a ser cumprido durante as partidas - o Armadilheiro, por exemplo, é responsável por lançar a redoma que encurrala o monstro -, mas o legal é que cada caçador tem um estilo de jogo único.
    Na classe de Armadilheiro há Maggie, que tem como principal diferencial Daisy, um animal capaz de rastrear o monstro e reviver aliados caídos, tornando-a uma excelente escolha para Caçada. Em modos em que não é necessário partir para cima da criatura logo de cara, porém, pode ser mais vantajoso escolher Griffin, que pode colocar sensores capazes de detectar sua localização por som, dando tempo para a equipe se preparar para o combate.
    O mesmo vale para outros os casos: em Assalto, Markov pode atacar vários bichos ao mesmo tempo com seu fuzil elétrico, enquanto Hyde causa dano constante com seu lança-chamas, tornando-o uma boa escolha para Ninho, por exemplo. A escolha do personagem influencia bastante no modo em que a ação acontece durante o jogo.
    O mesmo vale para os três monstros: Golias, Kraken e Espectro. Cada um tem sua determinada utilidade - Golias tem vida e ataques básicos fortes, Kraken é extremamente poderoso mas com pouco escudo, e Espectro tem pouca vida mas é capaz de emboscar os caçadores facilmente - que acabam sendo ideais para determinados tipos de jogador e partida.
    O lado negativo disto é que o Espectro e quatro caçadores - Parnell, Abraham, Caira e Cabot - são conteúdo extra, e é necessário pagar para ter acesso a eles. Embora isso seja parte desagradável da atual indústria de games, a Turtle Rock e a 2K Games ao menos não impede todos os usuários de jogar ao lado ou contra estes personagens.
  • Modo Evacuação
  • Não há conteúdo single player em “Evolve” - o máximo são partidas com bots -, mas assim como “Left 4 Dead”, o game traz uma campanha própria, conhecida como ‘Evacuação’.

    A campanha traz cinco missões diferentes, que representam os dias até a última tentativa de evacuação de Shear. Vitórias para os caçadores representam mais colonos salvos durante este período, enquanto um monstro vencedor resulta em centenas de mortes.

    O que torna Evacuação tão diferente são os diferentes efeitos que podem acontecer em uma partida dependendo de quem venceu a anterior. Caso os humanos vençam, por exemplo, uma nave pode identificar a posição do monstro automaticamente, ou uma barreira limita sua movimentação. Já se os caçadores perderem, a criatura pode ter uma cria como suporte, ou o equipamento dos humanos pode falhar em determinados momentos.

    Isto cria uma dinâmica diferente do que é visto ao se jogar uma série de partidas simples, forçando quem perdeu a última rodada a se adaptar às desvantagens que o novo cenário oferece, o que pode criar situações únicas - como o momento em que a redoma do Armadilheiro é desativada e o monstro consegue escapar com um resto de vida, por exemplo.

PONTOS NEGATIVOS

  • Mapas muito parecidos
  • Com algumas exceções, os mapas de “Evolve” seguem o mesmo padrão básico de “grande estrutura no meio cercada por selva”. Isso faz com que muitos destes terrenos acabem se misturando na cabeça do jogador.

    Há exceções, como o Aviário, que possui uma sessão inteira coberta por neve, e a Represa, que por já aparecer tanto em vídeos e versões de teste do jogo já tem seu layout mais popularizado. Mas, como um todo, a menos que o visual do mapa seja radicalmente diferente do que outros, não há muito de memorável nestes territórios.

    Pelo menos a Turtle Rock prometeu novos mapas, que serão lançados gratuitamente para todas as plataformas.
  • Progressão demorada
  • Se por um lado o jogo brilha ao ter um elenco variado e com diferenças significativas entre cada personagem, boa parte deles está fora do alcance do jogador até que cumpra certos requisitos com quem está inicialmente liberado, o que pode ser um processo cansativo e demorado.

    Isso é ainda mais claro com os monstros, que requerem uma quantidade de dano significativo com todos os seus poderes. Isso em teoria encoraja jogadores a testarem os diferentes poderes disponíveis para a criatura, mas quem já se acostumou a utilizar e melhorar certas habilidades é forçado a arriscar perder a partida com golpes que não gosta ou não prefere usar.

    Ganhar níveis também é significativamente mais lento a menos que jogue o modo Evacuação, que tende a dar bônus especiais ao fim de cada campanha.

Análise: Far Cry 4

Análise: Far Cry 4


CONSIDERAÇÕES

"Far Cry 4" é um ótimo shooter com uma boa variedade de armas que se passa em um belo e incomum cenário.

Para quem jogou "Far Cry 3", a experiência pode parecer familiar demais. O game herda tanto os acertos quanto os defeitos do título que foi considerado um grande sucesso em 2012.

As mecânicas de tiroteio e movimentação continuam muito satisfatórias, e o elemento exploração ainda é deixado em segundo plano em favor das famosas listas de objetivos da Ubisoft, que tiram muito do valor das paisagens do país fictício Kyrat.

De um lado, a história do novo game, encabeçada pelo excêntrico antagonista Pagan Min, é muito superior à fraquíssima narrativa de seu predecessor. De outro, o inédito multiplayer assimétrico falha miseravelmente em tentar fazer algo diferente, e faz com que os fãs tenham saudades dos deathmatches genéricos de "Far Cry 3".

Apostando na nova zona de conforto da franquia, a Ubisoft garantiu que quem gostou de "Far Cry 3" gostará de "Far Cry 4" - mas também que quem não gostou continuará insatisfeito.
  • Far Cry 4
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INTRODUÇÃO

Ajay Ghale passou toda a sua infância nos EUA, bem longe de sua terra natal. Mas o último desejo de sua mãe o faz voltar para Kyrat, um pequeno país escondido no meio das enormes montanhas do Himalaia.

Assim que o protagonista entra no país, porém, ele descobre que sua jornada não será simples.

Filho de um grande líder revolucionário, Ajay rapidamente se vê envolvido em uma trama política protagonizada por dois dos seguidores de seu pai, que lutam para derrubar do poder o ditador Pagan Min.

Passadas as apresentações iniciais, o jogador tem liberdade para pegar uma arma e vagar pelo mundo da maneira que desejar, cumprindo objetivos e missões em seu ritmo, ou então caçando animais selvagens e coletando tesouros.

PONTOS POSITIVOS

  • Kyrat
  • Apesar de ter muito menos neve do que o esperado, Kyrat é um cenário muito bonito. Ele é repleto de marcos únicos, como templos e vilarejos, e esconde uma infinidade de cavernas e poços.

    Felizmente, diferente do que acontecia nas Rook Islands de "Far Cry 3", explorar a região montanhosa não é uma tarefa árdua. Com o gancho de escalada, a possibilidade de utilizar o novo girocóptero e a facilidade com que o game permite que Ajay escorregue pelas cordilheiras sem se machucar, andar por aí não é um teste de paciência.

    É claro que grande parte do fascínio que Kyrat inspira está no esmero gráfico da produção. Nas plataformas da nova geração, "Far Cry 4" é belíssimo e roda com uma fluência surpreendente.

    Com mais poder de processamento a seu dispôr, o enorme mundo aberto do game não parece fazer o hardware engasgar, como acontecia em seu predecessor. A qualidade das animações e das texturas do jogo é tamanha que não é difícil perdoar os problemas de pop-in que ocorrem quando você está voando pelo cenário.
  • Combate variado
  • O maior trunfo de "Far Cry 4", que permite que sua natureza repetitiva não enjoe, é o seu sistema de combate variado.

    O jogador pode carregar consigo uma enorme variedade de armas distintas, desde potentes metralhadoras até rifles sniper com silenciadores, além de granadas, coquetéis Molotov, minas e seringas com drogas que modificam as capacidades físicas de Ajay.

    Por mais que não existam muitos tipos diferentes de inimigos humanos, o grande arsenal permite que diferentes armas sejam utilizadas de maneiras distintas com igual eficiência. É possível conquistar uma fortaleza de um ponto alto com um rifle, partir para cima dos soldados de Pagan com uma shotgun, ou então eliminá-los lentamente com uma pistola silenciada.

    Pena que nada disso ajuda contra uma manada de rinocerontes em fúria.
  • Conteúdo opcional
  • Assim como acontecia em "Far Cry 3", Ajay passa muito mais tempo cumprindo objetivos opcionais para ajudar a revolução em Kyrat do que seguindo em frente com sua campanha principal.

    São muitos os tipos de missões secundárias: caçadas a animais raros, corridas, resgates de reféns, assassinatos, e vários outros.

    E desta vez, há uma motivação boa para ir atrás deste tipo de objetivo: a economia de "Far Cry 4" é muito forte. Enquanto no jogo anterior o dinheiro rapidamente perdia seu valor, aqui sempre há algo a mais que pode ser comprado - seja uma arma especial ou uma nova instalação para a casa de Ajay.
  • Pagan Min
  • Assim como Vaas em "Far Cry 3", o antagonista Pagan Min rouba toda a cena no novo game da série. Muito mais interessante e divertido que os líderes revolucionários Sabal e Amita, ele peca apenas por não aparecer mais.

    A trama de "Far Cry 4" tem pontos altos e baixos, mas nunca se perde como a de seu predecessor.

    Apesar de ficar evidente que um pedaço importante da segunda metade da trama foi cortado, elementos como o final secreto do game, que pode ser obtido em apenas 20 minutos, mostram que ele sabe desde o início a história que quer contar.

PONTOS NEGATIVOS

  • Déjà vu
  • Em muitos momentos, "Far Cry 4" parece mais um pacote de expansão do que uma sequência.

    O game tenta criar uma identidade própria ao trocar uma ilha tropical do Pacífico pelo Himalaia, mas é derivativo ao extremo. Com algumas melhorias pequenas de interface e o acréscimo de um ou outro elemento novo - como o pequeno helicóptero Buzzer -, "Far Cry 4" é basicamente "Far Cry 3" com uma capa nova.

    Repetir uma fórmula que deu certo faz sentido - mas há limites. Eu já queimei uma plantação de maconha no outro jogo. Preciso mesmo de uma missão em que o objetivo é queimar uma plantação de ópio neste?

    Tudo desde animações e efeitos sonoros até objetivos e menus são reciclados. Isto pode não ser um problema tão grande agora, mas o medo que "Far Cry 4" tem de fazer qualquer coisa diferente demonstra que não devemos esperar uma fuga da zona de conforto por parte de um eventual "Far Cry 5".
  • A fórmula 'UbiTower'
  • Em conversas na redação de UOL Jogos, cunhamos o termo 'UbiTower' para descrever a fórmula de jogo nascida em "Assassin's Creed", que poderia facilmente ser utilizada como motivo justo para colocar a Ubisoft em uma clínica de reabilitação.

    Um jogo com 'UbiTowers' - como "Watch Dogs", "The Crew" e, sim, "Far Cry 4" - é um jogo que faz questão de transformar conteúdo em listas de verificação. Capturou uma base? Ponto. Abriu um tesouro? Ponto. Cumpriu uma missão opcional? Ponto.

    O maior vício da Ubisoft garante que ninguém vai deixar nada escapar em sua jornada por Kyrat (ou qualquer outro mundo que sai dos estúdios da produtora). Mas ele também destrói o sentimento de descoberta que faz de um jogo de mundo aberto memorável.

    Ao revelar parte do mapa depois de escalar uma torre, o jogador inicia um melancólico processo de limpeza de ícones. Não há exploração. Ele marca um ponto exato no mapa, sabendo exatamente o que lhe espera, e vai até lá como quem bate ponto no escritório.

    "Far Cry 4" chega ao ridículo de gabar-se de suas "belas paisagens que surpreenderão os fãs", apenas para revelá-las abertamente em cutscenes após a conquista de cada 'UbiTower'.

    Kyrat é um cenário muito legal, mas poderia ser muito mais se a Ubisoft deixasse os fãs explorá-lo de verdade.
  • Multiplayer desastroso
  • Se o multiplayer online de "Far Cry 3" era dispensável por ser genérico demais, o de "Far Cry 4" é uma aberração que não consegue sequer justificar sua existência.

    Não há qualquer semblante de lógica no funcionamento das três diferentes modalidades que compõem o online do game. A Ubisoft tentou inovar com duas facções assimétricas - uma com poderes místicos, e outra com a tecnologia a seu favor -, mas seus esforços de nada importam quando times de 5 jogadores são jogados em cenários que pareceriam grandes demais até para batalhões de 16.

    Para o time de desenvolvimento, a assimetria serve como desculpa para não precisar equilibrar nenhum dos modos de disputa. Por que se preocupar com isso se os times são invertidos ao fim de cada rodada?

    Com muita sorte, dá para participar de três ou quatro tiroteios com inimigos por partida. No restante do tempo, os jogadores vagam por aí, se perguntando se o dinheiro gasto na produção do multiplayer não poderia ser melhor aproveitado com novidades extras para a campanha.

Prévia: Far Cry 4

Prévia: Far Cry 4



  • Divulgação
    Tiroteio, mundo aberto e vida selvagem são elementos típicos de todo "Far Cry"
Kyrat. Um país localizado nos Himalaias que tem como principais chamativos suas incríveis cadeias montanhosas, uma vida selvagem que inclui tigres, elefantes e iaques, e belos templos budistas.
Este é o belo terreno em que serve de palco para a ação explosiva de “Far Cry 4”, que pretende repetir o sucesso do seu predecessor com belas vistas, vilões megalomaníacos e um mundo aberto e cheio de possibilidades para atormentar seus inimigos.
Mas o que há de novo que mereça atenção no novo game de tiro da Ubisoft? Confira abaixo.
Filho pródigo
Em “Far Cry 4”, o protagonista é Ajay Ghale, um jovem nepalês criado nos Estados Unidos que retorna à região de Kyrat para espalhar as cinzas da mãe. Nada vai como planejado, porém, e Ajay logo se vê no meio de uma guerra civil entre a facção rebelde Golden Path e o Exército Real, comandada pelo excêntrico e violento Pagan Min, auto-declarado rei de Kyrat.
De acordo com a Ubisoft, o que torna Ajay especial como protagonista é sua relação diferente com a população da região: Tendo crescido nos EUA, o jovem não tem muitos elos ou conhecimento do que acontece na área. Os nativos de Kyrat, porém, sabem exatamente quem ele é e principalmente a reputação de sua família, o que o torna alvo de interesse para ambas as facções.
“Ajay é interessante porque, em um jogo de primeira pessoa, você fica em um ponto difícil em que não quer ficar no caminho do jogador por muito tempo”, disse o diretor criativo do jogo, Alex Hutchinson. “Você quer que o jogador sinta que habita este mundo o máximo possível. Gostamos de personagens como representações do jogador”.
Enquanto Ajay descobre mais sobre o passado de seus pais e seu relacionamento com Kyrat, ele deverá ajudar o Golden Path a retomar o país das forças de Pagan Min, o que não é tarefa fácil, tanto pela influência e poder do Exército Real, quanto pela própria desunião entre os líderes dos rebeldes.
“Com o Golden Path, o que queríamos trazer era a ideia que, embora eles sejam os heróis, eles meio que estão empacados sobre de que forma eles devem alcançar seus objetivos”, explica Hutchinson. “Então o jogador será capaz de escolher qual líder do Golden Path seguir. Ambos querem acabar com Pagan Min, mas como e porque eles querem fazê-lo, e quais serão as consequências, são radicalmente diferentes”.
A diferença principal entre os líderes, de acordo com a publisher, são os caminhos que querem para Kyrat após o fim do reino de Min: Amita quer tirar seu povo da miséria, mas para isso depende do tráfico de armas e drogas; Já Sabal quer que a cultura da região seja preservada, o que pode gerar estagnação e estranheza por parte de outros países.
A roupa rosa do rei
Após a popularidade de Vaas em “Far Cry 3”, era de se esperar que a Ubisoft estaria em busca de um vilão à altura para a sequência. A primeira aposta da franquia é Pagan Min, a figura de terno rosa e corte de cabelo bizarro que é foco na capa do novo game.
Como visto no trailer da E3, o líder de Kyrat tem o mesmo ar de brutalidade que Vaas trazia ao título anterior, esfaqueando um soldado até a morte após a captura de Ajay não sair como planejado. Mas, ao contrário de seu predecessor, Min é cordial e amigável com o herói do game.
  • Divulgação
    Dono de um exército privado, Pagan Min é o carismático e insano vilão de "Far Cry 4"
“Isso não é o que você espera de um primeiro contato com um antagonista”, diz o diretor técnico Cedric Decelle. “Em geral é o caso de matar e sobreviver. Mas ele está super feliz em vê-lo - sendo que ao seu redor há carros pegando fogo e gente morrendo”.
“Quando você está na companhia do Vaas, há 99% de chance de que vai acabar de um jeito ruim”, opina o produtor executivo, Dan Hay. “Com Pagan Min, ele genuinamente quer brincar. Então você que ele pode te matar do nada, mas há uma boa chance de talvez servir de brinquedo por tempo suficiente para sobreviver e seguir se caminho. A questão é: O que isso diz de você?”
Pagan Min chegou ao trono do país por meio de oportunismo e violência. Filho de um gângster de pouca relevância em Hong Kong, Min utilizou os recursos da família para criar um exército privado, e se aliou à facção monarquista durante uma guerra civil anterior em Kyrat.
Após vencer a guerra, Min traiu os monarquistas e tomou o reino para si, tendo passado as últimas décadas oprimindo a população de Kyrat e insultando as tradições antigas do povo.
De certa forma, segundo a Ubisoft, Min é um reflexo do que um protagonista da série seria capaz de fazer ao longo do tempo. “Ele poderia ter sido o herói de outro ‘Far Cry’”, diz Hay. “Você jogaria a campanha dele para dominar Kyrat. No momento em que você o encontra [em “Far Cry 4”] faz anos que venceu. Ele conseguiu a vitória que queria. E meio que perdeu fé no que fez”.
Montanhas da loucura
Em termos de jogabilidade, “Far Cry 4” não se afasta muito do que foi encontrado em seu predecessor. Há torres de rádio para escalar, animais para caçar em busca de peles para upgrades, carros em más condições a dirigir e bases a serem destruídas de diferentes formas.
De acordo com os desenvolvedores, o objetivo do novo jogo é expandir as opções do que fazer e como lidar com os inimigos, seja por conceitos simples ataques silenciosos ou metralhando tudo pela frente, até ideias mirabolantes como cavalgar um elefante para batalha.
Aliás, segundo Hay, foi a sua ideia de querer cavalgar um paquiderme contra uma fortaleza que serviu de estopim para a mudança de cenário, e as novas mecânicas que decorreram dela. “Nós certamente tínhamos a opção de fazer um ‘Far Cry 3.5’, de decidir em ficar no mesmo lugar e com os mesmos personagens”, disse. “E rapidamente percebemos que não era algo que queríamos fazer”.
O novo ambiente traz uma série de novidades e desafios para superar. O mapa do novo game tem tamanho equivalente ao de “Far Cry 3”, mas com a adição de terrenos montanhosos, há muito mais áreas a se descobrir e, para chegar aos pontos mais altos de Kyrat, é preciso depender de tanques de oxigênio para seguir em frente.
Os animais selvagens continuam sendo uma boa estratégia para derrotar inimigos despreparados, mas agora há uma nova ameaça: o caçador, uma nova classe capaz de encantar o bicho e voltá-lo contra você.
E, caso o combate acabe ficando fora de controle, Ajay pode chamar membros do Golden Path para ajudá-lo, mas apenas se tiver tokens suficientes, adquiridos ao ajudar os rebeldes de diferentes formas.
Há também a possibilidade de chamar um amigo para a brincadeira, que aparecerá no game como o personagem Hurk, visto também em “Far Cry 3”. Donos da versão dos consoles PlayStation receberão 10 códigos, que poderão ser dados a amigos para jogar o game cooperativamente por até 2 horas.
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Far Cry 4


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Em busca do paraíso
Os aspectos místicos também estão de volta em “Far Cry 4”, mas agora em escala muito maior. Durante o jogo, Ajay terá acesso a cinco thangkas que darão acesso à mítica Shangri-La, palco de uma campanha paralela dentro do jogo.
Nela, o jogador passará a controlar Kalinag, um guerreiro enviado por um rei para encontrar a região lendária, e a encontra tomada por seres sinistros, conhecidos como Rakshasa. Na companhia de um poderoso tigre branco, Kalinag deve banir estas criaturas da região para restabelecer Shangri-La à sua glória.
Ao completar os objetivos da campanha em Shangri-La, Ajay ganhará novas habilidades em Kyrat, e o jogador notará uma série de paralelos na história dos dois protagonistas.
“Conversamos sobre as missões dos congumelos [de “Far Cry 3”] e dissemos ‘talvez a gente só faça uma missão ou algo assim”, disse Hay. “E a resposta foi ‘não, queremos construir um jogo dentro do jogo, e queremos mecânicas que suportem isso’”.
Em termos de ambição, Hay definiu o objetivo da equipe de desenvolvimento desta forma: “Queremos tudo”.
Será que este desejo resultará em um grande jogo? Só se saberá em 18 de novembro, quando “Far Cry 4” for lançado para PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360 e Xbox One. No Brasil, o game estará totalmente traduzido em português.

Análise: Battlefield: Hardline

Análise: Battlefield: Hardline


    CONSIDERAÇÕES

    "Hardline" é uma divertida variação para o tiroteio militar da franquia "Battlefield". O jogo aproveita bem as mecânicas de destruição, os veículos e o consagrado multiplayer da série e leva tudo para uma verdadeira brincadeira de polícia e ladrão.

    A produtora Visceral Games (de "Dead Space") estreia na série "Battlefield" com uma boa campanha solo, menos arrastada e sonolenta do que as tramas dos dois jogos anteriores. A campanha adota um formato de série de TV e o enredo segue essa linha, como um encontro dos traficantes e tiras corruptos de "Miami Vice" com os laboratórios de metanfetamina de "Breaking Bad".

    Apesar da péssima dublagem de Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, "Battlefield: Hardline" é um jogo divertido e que garante boas horas de entretenimento, principalmente nas partidas multiplayer online.
    • Battlefield: Hardline
    • Battlefield: Hardline
    • Battlefield: Hardline
    • Battlefield: Hardline
    • Battlefield: Hardline

    INTRODUÇÃO

    "Battlefield: Hardline" é um jogo com cara de série de TV, inspirado por "True Detective" e "The Shield", com uma trama bacana. As 10 fases são retratadas como episódios (até o intervalo entre elas tem o estilo do menu do Netflix). Além da campanha policial, o game traz um robusto modo multiplayer, com algumas modalidades inéditas e outras típicas da série de tiro.

    A campanha de "Hardline" coloca você no controle do detetive Nick Mendoza, cubano-americano que atua na violenta Miami, na Flórida. O policial precisa lidar com bandidos e também com seus ex-colegas, após eles se tornarem corruptos. A aventura vai de Miami até Los Angeles, passando por outras locações no deserto norte-americano.

    No Brasil, "Hardline" é dublado e legendado em português.

    PONTOS POSITIVOS

    • Campanha solo divertida
    • A campanha solo de "Battlefield: Hardline" tenta emular uma série de televisão, apresentando as fases como episódios, inclusive com um menu ao estilo Netflix e sequências de "anteriormente" e cenas do próximo capítulo. É uma idéia divertida e que se encaixa bem ao roteiro, uma mistura de influências de "Miami Vice", "True Detective" e "Law & Order", entre outras.

      Na trama, o detetive Nick Mendoza desvenda crimes envolvendo uma rede de traficantes de cocaína e policiais corruptos. A aventura tem lá suas reviravoltas, que levamo policial da ensolarada Miami até Los Angeles, passando por perseguições no deserto e até uma batalha com tanques de guerra e helicópteros.

      Algumas sequências de tiroteio empolgam, como, por exemplo, quando Nick precisa proteger a parceira baleada enquanto a casa em que se encontram é posta abaixo por uma gangue de traficantes - com direito até a um carro entrando pela parede. Outros trechos parecem meio exagerados ou desnecessários, como quando o detetive é atacado por um aligator em uma investigação nos pântanos da Flórida, cena resolvida com um famigerado "QTE".
    • Mecânicas novas para a série
    • A produtora Visceral Games aproveitou a ambientação policial para experimentar com novas mecânicas de jogo, que acabaram por dar uma pegada mais furtiva para "Hardline": você pode se aproximar sem ser visto e render os bandidos, empunhando o distintivo de Nick ou nocauteando os adversários por trás. Os alvos são presos com algemas e saem de combate. Isso rende mais pontos de experiência (usados para desbloquear armas e equipamentos) do que eliminar todo mundo com tiros.

      Também há um sistema de scanner que permite marcar alvos, bem ao estilo "Far Cry" e explorar as fases em busca de provas para resolver uma série de casos que Nick está investigando. Ao marcar os alvos, você encontra bandidos procurados que valem mais pontos quando capturados. Já as provas desbloqueiam itens cosméticos. Quando você junta todas as evidências de um caso, pode assistir uma cena mostrando a conclusão da investigação, o que é bem legal.

      Completam a lista os equipamentos de gancho e tirolesa, úteis em algumas fases para explorar locais mais altos. A EA não esconde a inspiração em jogos como "Batman: Arkham Asylum", presente até no nome de uma Conquista ligada ao uso desses equipamentos.
    • Multiplayer competitivo
    • O modo multiplayer é onde está a verdadeira força de "Hardline", como não poderia deixar de ser em um "Battlefield". Você joga várias modalidades de "polícia e ladrão". A melhor de todas é a modalidade Conquista (que se divide em times grandes e pequenos): modo tradicional da série, cada time precisa capturar pontos estratégicos nos mapas, que são bem amplos tanto horizontal quanto verticalmente e trazem muitos pontos de encontro onde rolam divertidas disputas.

      Há também um modo onde o time dos bandidos precisa roubar malotes de dinheiro e o time da SWAT precisa impedi-los e o modo Ligação Direta, que é uma variação de Conquista onde os pontos de captura são veículos em movimento. Você rouba um carro e circula com ele para ganhar pontos, enquanto o outro time precisa capturar o veículo roubado.

      Os mapas são bem variados e permitem o uso de diversos tipos de veículos, como é tipico em "Battlefield". Entre as locações, um banco no centro de Los Angeles (com prédios que podem ser usados por snipers), uma vila no deserto (onde rola uma tempestade de areia) e uma plantação de maconha se destacam.

    PONTOS NEGATIVOS

    • Gráficos razoáveis
    • Para manter toda a ação rodando em cerca de 60 quadros por segundo, o que em bom português quer dizer que você tem animações fluidas durante toda a partida, seja na campanha solo ou nas partidas multiplayer, a Visceral optou por se manter abaixo da resolução 1080p nas versões de "Hardline" para consoles de nova geração.

      No PS4, o jogo roda com resolução 900p e no Xbox One, 720p. Os modelos dos personagens principais são muito bem feitos e existe até uma boa diversidade nos inimigos, mas em geral, os cenários deixam um pouco a desejar, quando você compara o game com outros lançamentos recentes ou mesmo a versão de "Battlefield 4" lançada para estas plataformas.

      Não é o jogo mais feio do mundo, longe disso. Mas após o jogo ser adiado em 2014, "Hardline" poderia oferecer um acabamento melhor.
    • Dublagem amadora
    • No Brasil, o grande destaque da campanha de marketing de "Battlefield: Hardline" era a participação de Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, na dublagem do game. O cantor faz o papel de Nick Mendoza, protagonista do game. O resultado, porém, ficou bem abaixo da média da própria publisher Warner Bros., que se destacou em jogos recentes como "Sombras de Mordor" e "Lego Batman 3".

      Sem experiência prévia com dublagem, Roger não se esforça muito para atuar e sempre que Nick conversa com outros personagens, interpretados por dubladores profissionais, isso fica ainda mais perceptível. Faltou direção para o cantor? Talvez. Faltou uma atuação melhor também e quem sofre com isso é o público que não domina o inglês e precisa jogar uma versão mais pobre do game.

    Prévia: Battlefield: Hardline

    Prévia: Battlefield: Hardline



    • Divulgação
      "Hardline" é como uma série policial, com dramas pessoais, corrupção e claro, donuts
    "Battlefield" é uma franquia em constante evolução: criada em 2002 pela produtora sueca DICE, a série começou com partidas multiplayer em paisagens da 2ª Guerra Mundial, migrou para uma ambientação contemporânea anos antes disso virar moda, já flertou com a ficção científica e ganhou, nos últimos anos, um crescente foco na campanha solo.
    Porém, só agora em 2015, "Battlefield" vai ganhar um jogo desenvolvido por outro estúdio, a norte-americana Visceral Games. Conhecida pela linha "Dead Space, a Visceral busca agregar elementos novos à fórmula viciante da série, deixando de lado a temática militar e levando o jogador para a batalha contra o crime.
    "Battlefield: Hardline" coloca você em uma aventura policial, inspirada em seriados como "The Shield" e "True Detective". Você controla o detetive Nick Mendoza, cubano-americano que atua na violenta Miami, na Flórida. O policial precisa lidar com bandidos e também com seus ex-colegas, após eles se tornarem corruptos.
    "Queremos fazer algo diferente", disse Steve Papoutsis, produtor executivo de "Hardline" em entrevista ao UOL Jogos. "Não é sobre 'guerra', não é sobre times militares. Você não tem um vilão querendo destruir o mundo. É mais pessoal, é sobre os conflitos dos personagens".
    A inspiração em seriados policiais é notável no formato da campanha: "O jogo dura muitas horas e cada fase funciona como um episódio numa série de TV", explicou o produtor. "Você começa a jogar e assiste um compilado de cenas acompanhado de um 'anteriormente em...' e ao final da fase, pode ver algumas cenas do próximo capítulo".
    O produtor disse que você pode pular as "cenas do próximo capítulo" para não estragar a surpresa ao jogar.
    Além da estrutura narrativa, o fato de Nick ser um policial e não um soldado num país estrangeiro afeta as mecânicas de jogo. "Você pode prender inimigos quando quiser, algemando-os. Há ferramentas diferentes que você pode usar quando achar melhor e o game mesmo não é tão linear quanto outros shooters", disse Steve.
    Polícia e ladrão
    Sem tanques de guerra nem caças, "Hardline" terá os tiroteios com escala mais reduzida na série "Battlefield" em muito tempo. Mas isso não significa menos ação: o jogo traz mapas para até 64 jogadores (nas versões PC, PS4 e Xbox One), novas modalidades e as tradicionais partidas de captura de território que são marca registrada da franquia.
    É preciso suspender bastante a descrença para não questionar a ausência de civis em todos os mapas (a área foi evacuada, os habitantes fugiram... sempre existe um motivo divulgado no noticiário antes da partida começar) ou se perguntar se o dinheiro ou os carros roubados justificam o uso de armamento pesado e o rastro de destruição.
    A impressão após jogar o teste beta de "Hardline" é que, passados esses questionamentos, o game se mostra muito divertido e é provavelmente o mais frenético "Battlefield" já feito. "Queremos fazer um jogo rápido, com personagens ágeis, perseguições entre 'MUSCLE cars' e carros esportivos", disse Steve. "Nosso objetivo é dar outro ritmo para os jogadores".
    "Hardline" traz algumas modalidades únicas que o diferenciam de outros "Battlefield". Uma delas envolve um assalto ao banco, onde o time dos bandidos precisa arrombar o cofre e levar as malas de dinheiro para pontos estratégicos do lado de fora. A polícia, claro, precisa invadir e impedir os ladrões.
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    Battlefield: Hardline

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    Uma vez iniciado o combate, "Hardline" oferece a ação e a destruição que fazem a fama de "Battlefield". O mapa do banco traz vários níveis, prédios que podem ser explorados e utilizados, carros para se proteger ao avançar pela rua, paredes para se derrubar... as partidas são intensas e pequenos ajustes mantêm as coisas distantes o bastante de um "Battlefield" tradicional.
    "Removemos os lança-foguetes e outras armas pesadas do arsenal do jogador", contou Steve. De fato, estas armas surgem em pontos específicos do mapa e é preciso lutar por elas contra o time adversário.
    Outra modalidade que "Hardline" tem destacado envolve o roubo de carros e a perseguição de polícia e ladrão. Na prática, "HOTWIRE" não é tão legal assim. Os carros funcionam como pontos estratégicos móveis. A pilotagem é OK, mas o cenário limitado torna a brincadeira um tiro ao alvo contra carros que dão voltas no quarteirão.
    O game conta com modos mais tradicionais e no beta se destaca o modo de "Conquista (grande)", com 64 jogadores e mapas enormes. É possível usar vários veículos diferentes, tanto para a polícia quanto para os bandidos - inclusive helicópteros. O objetivo é simples: dominar e defender posições estratégicas no mapa. Com a maior oferta de espaço, as diferentes classes se fazem notar e o uso de táticas de esquadrão se mostra muito mais eficiente do que correr sozinho em busca de alvos para abater.
    Os jogadores podem escolher entre 4 classes em "Hardline": Operador (médico), Mecânico (engenheiro), Suporte e Especialista (sniper).
    O operador usa fuzis automáticos e possui vários equipamentos de cura, tanto para si quanto para outros membros do time. O mecânico usa carabinas e pode arrumar carros quebrados, destruir ou sabotar outros veículos. A classe suporte é especializada em fogo de supressão e pode distribuir munição para os colegas. Por fim, o especialista é o sniper, o atirador de precisão da equipe.
    O jogador ganha experiência separadamente em cada classe e vai desbloqueando novas armas e equipamentos para cada uma conforme progride no jogo. Em "Hardline", o nível máximo de evolução para cada classe é 150.
    "Nos empolgamos muito com a ideia de fazer um jogo da série 'Battlefield'", explicou o produtor. "E isso significa fazer um jogo em que estratégia e trabalho em equipe são importantes". Também espere por muita destruição de cenários e os elementos chamados "Levolution", como prédios caindo e tempestades de areia.
    Dublagem polêmica?
    No Brasil, "Battlefield: Hardline" será totalmente localizado para o nosso idioma, com menus, legendas e dublagem em português. Para o papel do protagonista Nick Mendonza foi escalado o cantor Roger Moreira, da banda Ultraje a Rigor.
    A escolha de Roger pela publisher WB Games dividiu opiniões, com alguns fãs criticando o cantor por não ser um profissional de dublagem. Vale observar, porém, que o uso de artistas em dublagem de animações (ou mesmo em jogos, nos EUA), é bastante comum.
    “É um tipo de jogo que eu costumava jogar, de tiro em primeira pessoa, e foi divertido fazer, me imaginar naquelas situações”, disse Roger. Sobre as críticas na internet, o cantor disparou no Twitter: "Não ouviram e não gostaram. É a "ignorantsia" em ação.", disse Roger no Twitter. "Sabem quem gostou? A Warner e a EA".
    Se o resultado será bom ou não, saberemos em 17 de março, quando "Battlefield: Hardline" chegar ao PC e aos consoles PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360 e Xbox One